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Mostrando postagens de junho, 2013

"METAMORFOSE AMBULANTE"

METAMORFOSE AMBULANTE (...) Definir-nos é impossível, pois estamos mudando a todo tempo a todo o momento e a todo instante, o que é importante hoje se torna banal no amanhã, cai e se perde no esquecimento como a bela paixão de infância, como o fora que tomamos na adolescência, como aquele problema sem solução que nos tirou a noite de sono, mas depois de algum tempo já com mais experiência de vida devido a tantas lutas... percebemos que não era tão importante... Somos humanos nos preocupamos com o amanhã que não chegou e esquecemo-nos de viver e sermos felizes no hoje, no agora, não plantamos um jardim e queremos colher as flores... Somos assim,  somos humanos... Todavia somos ESPECIAIS, temos capacidade de reconhecer nossos erros e aprender com eles, nossos defeitos e corrigi-los... É somos mesmos ESPECIAIS, como disse o nosso grande cantor e compositor Raul Seixas: “Somos uma metamorfose Ambulante e não devemos ter aquela velha opinião formada sobre tudo (...) Rômulo

Breve comentário do livro "A literatura em perigo”.

A literatura em perigo Em seu livro “A literatura em perigo” Todorov narra sua trajetória estruturalista em relação à literatura e mudança na forma de analisa-la ao longo do tempo, ele critica o ensino nas Universidades e escolas baseadas somente na forma e estrutura do texto como: a que gênero ele pertence, como foi estruturado, seu estilo entre outros sem dar a devida importância para o que o autor deseja passar ao leitor sobre a vida, o que ele chama de “Uma concepção estreita da literatura”, pois não contextualiza o todo e somente as partes. O autor diz que o ensino deve criar meios para que a literatura não seja entendida somente por especialistas, pois segundo Todorov “a literatura permite encontrar um sentido, entender o homem e o mundo” (TODOROV, 2007, p.32). Podemos observar que os escritores são sensíveis e conseguem transformar em palavras nossos sentimentos, sensações e desejos, como se fossem uma câmera fotográfica transportam para o papel as imagens imbuídas de vid

HOMENAGEM A CAPOEIRA.

CAPOEIRA! Vou falar da Capoeira, Prestem muita atenção; Esta luta brasileira Mexe com meu coração. Capoeira agita a alma, Unem todos como irmãos Natureza, pura arte, Força bruta de expressão. Agradeço ao meu mestre Que de grado me ensinou A mandinga, toda ginga, Capoeira é o que sou. Hoje gingo bem ligeiro, Faço jogo até no chão É por isso que lhe digo Capoeira é obrigação. Pra aquele que é humilde E que honra a tradição... (camará) “Iê viva meu Deus (camará) Iê viva meu mestre... Iê da volta ao mundo... Iê mundo da volta (camará)”. Autor: Rômulo

Norma Culta ou preconceito linguístico?

Norma Culta ou preconceito linguístico? Quando há cobranças ou quando se há preconceitos por não ser utilizada a “Norma Culta”, há de se fazer uma reflexão de um possível entendimento de que a língua está ligada à cultura e já que no Brasil existem varias manifestações culturais, temos varias “línguas”. Deve-se haver um cuidado ao se falar em “Norma Culta” e qual das culturas relativamente ligadas está sendo privilegiada. O escritor e linguista Marcos Bagno responde esta questão dizendo que a norma culta não existe, e sim as variantes de prestigio de um determinado grupo, de uma determinada localidade, como a exemplo da França que quando a Burguesia assumiu o poder no lugar da Aristocracia a “variante de prestígio” mudou. A partir deste contexto podemos entender que a variante de prestigio é escolhida por um determinado grupo que está no poder, deixando as outras variantes sem reconhecimento, ou seja, estigmatizadas, marginalizadas surgindo assim o preconceito linguístico com a

"O ALIENISTA" (Machado de Assis)

SINTESE MISTA DE CONCLUSÃO OU CONCLUSÃO MISTA DE SINTESE DO LIVRO "O ALIENISTA" por Rômulo O Livro “O Alienista” de Machado de Assis narra a Estória do renomado Dr. Simão Bacamarte, que retorna a Itaguaí (cidade natal), para colocar em pratica seus estudos e teorias. O médico casou-se com D. Evarista que não era bela e nem simpática, porém viu nela saúde para lhe dar filhos saudáveis, o que frustrou seus sonhos, quando descobriu que sua “consorte” era estéril. Pode-se perceber já neste primeiro momento, uma crítica de Machado de Assis a Ciência, que, julga estar acima de tudo; acima do pedido do Rei para que ficasse, acima do amor, pois, casou-se por interesses próprios, entre outros. Com o fim de sua descendência, certo, mais sem se importar, pois uma vez “a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas”, se dedica de corpo e alma ao estudo e o tratamento da loucura. Consegue da câmara autorização para construir uma casa de “Orates” ou “Cas

Pequeno poeta

Pequeno Poeta Palavras em que rimo solitário No embalo, no abalo, no abandono... Cujos caminhos não me fazem dono E nem as rimas proprietário. Escrevo-as com emoção do canto Do assoviar santo de um canário Eu bacoco, caboclo, mercenário; Rimo, foco, esboço e me encanto. Rimas emparelhadas, intercaladas; Versos livres que causam espanto Embaraçadas no olhar do pranto Silenciosas quando então faladas. Nos versos brancos ou soltos, não sei... Não seguem as regras propositais Se fundem em temas ornamentais E ganham vida que nem pensei. Realidade em devaneios E a loucura em sanidade Sonhos em verdades E verdades em anseios. São iguais a passarinhos... Perdurando pelos cantos Expandindo os encantos Pulando de ninho em ninho. Mas não busco explicações... Não justifico os objetos Se abstratos ou concretos Falamos de emoções. E se for angustia quieta Que quero expor com emoção Darei em mim a razão De se